terça-feira, 31 de agosto de 2010

Conserve suas roupas

Quando compramos uma roupa, ela vem com uma etiqueta com símbolos internacionais para conservação da peça. Nem todos os consumidores dão a devida importância, até mesmo por não saberem o significado deles.

Estas regrinhas de como lavar, passar e secar são importantes para manter as características originais das peças. Vejamos os seus significados.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Efeitos fisiológicos do exercício

Efeitos sobre a musculatura esquelética

Hipertrofia – aumento de massa como resultado do treinamento de força. O aumento ocorre no diâmetro das fibras musculares (pode chegar a 100%) com aumento de moléculas de actina e miosina, núcleos periféricos, mitocôndrias e capilares. O aumento do tamanho e número de mitocôndrias é de importância fundamental na atividade muscular prolongada. O treinamento de resistência resulta em repercussão sobre as fibras vermelhas (resistência) e o treinamento de força, sobre as fibras brancas (velocidade e força).

Vascularização - O aumento do número de capilares (vasos sanguíneos) nos músculos possibilita uma redução do volume necessário de irrigação do músculo treinado rendendo a mesma capacidade muscular submáxima.

Metabolismo – Constatou-se elevação da quantidade de substâncias envolvidas com os metabolismos da contração e relaxamento musculares: glicogênio, gorduras neutras, mioglobina, fosfatos, potássio, cálcio magnésio entre outras. As reservas energéticas serão mobilizadas mais rapidamente e de maneira mais eficaz, com menor gasto energético.

Efeitos no sistema ósseo

O treinamento que leva a pressão e tração comedida sobre os ossos resulta em estímulo de formação de massa óssea. Observa-se aumento no diâmetro dos ossos dos jovens sendo que o aumento na tábua externa* e na camada esponjosa interna é evidenciado também em adultos. A cartilagem também demonstra efeitos de hipertrofia por atividade. É notável a adaptação morfológica das estruturas ósseas e articulares ao treinamento com melhora na mobilidade e flexibilidade articular.

Efeitos no sangue

O treinamento de endurance resulta na chamada “eritropoese” (aumento do número de glóbulos vermelhos, do plasma sanguíneo) o que facilita o transporte de nutrientes e oxigênio. As células musculares são capazes de metabolizar o ácido lático de maneira mais eficiente o que resulta em maior eficiência muscular durante o exercício.
O treinamento de resistência também promove diminuição das lipoproteínas de baixa densidade e um aumento dos níveis de lipoproteínas de alta densidade (efeitos protetores para os vasos).

Efeitos no sistema cardiocirculatório
Como resultado de treinamento o sistema cardiovascular se torna mais eficiente e o treinamento de resistência pode resultar em modificações morfológicas e fisiológicas suficientes para construir o “coração de atleta”: maior peso cardíaco; maior volume cardíaco; menor amplitude de pressão arterial; menor trabalho no repouso; menor consumo de oxigênio no repouso; maior reserva de oxigenação coronária; maior elasticidade dos vasos em idade avançada.
O treinamento de força (halterofilistas) resulta em aumento exclusivo de diâmetro da parede do ventrículo esquerdo (hipertrofia miocárdica) sem o aumento efetivo do volume cardíaco.

Efeitos sobre o sistema respiratório
A ventilação faz parte das funções centrais que sofrem adaptações com o exercício, uma vez que o sangue passa pelos pulmões para receber oxigênio que será transportado ao organismo. Durante a prática do exercício o volume-minuto aumenta li-nearmente e a fração de ar inspirado e expirado aumenta proporcionalmente com a demanda, assim aumenta o trabalho dos pulmões. O treinamento com exigência de volume-minuto elevado parece estimular o desenvolvimento do tórax nos jovens em desenvolvimento. A hipertrofia da musculatura respiratória é resultado de treinamento aeróbico. O sistema respiratório treinado apresenta maiores reservas de ventilação, um maior vo-lume-minuto e um potencial de consumo de oxigênio maior que os indivíduos não treinados ou com treinamento exclusivo de força. O treinamento de resistência resulta em melhor taxa de assimilação máxima do oxigênio. A capacidade de suprimento de outros órgãos e suas células servirá para o esporte, assim como na reabilitação e prevenção de patologias.

Efeitos do treinamento sobre o sistema endócrino
O treinamento resulta em um aumento diferenciado da capacidade bioquímica do sistema endócrino, o que facilita a manutenção da homeostase do organismo uma vez que as modificações bioquímicas resultantes do treinamento ocorrem por intermédio dos catalizadores hormonais.
O funcionamento hormonal se torna mais eficiente a medida que o treinamento aumenta a sensitividade de receptores específicos e atividades enzimáticas com menor concentração hormonal nos diferentes tecidos ou sistemas do organismo; maior eficiência do córtex adrenal (produção-eliminação de corticóides endógenos) nas situações de stress e em repouso; controle mais eficiente da concentração de adrenalina no plasma sanguíneo nos esforços máximos e submáximos; melhor regulagem das concentrações plasmáticas de insulina e glucagón (diabéticos podem se beneficiar de menor necessidade de insulina e melhor tolerância a ingestão de carboidratos quando bem condicionados); maior capacidade bioquímica da tireóide.

Com base nestas afirmações podemos demonstrar que um programa cuidadosamente bem elaborado de Força/Potência, traz grandes benefícios a um programa de condicionamento aeróbio.
Outro aspecto interessante, resultado do treinamento de força, é a diminuição da incidência de lesões músculo-tendíneas, sendo hoje muito utilizado por corredores de longa distância também com este objetivo.
A periodização de programas de treinamento de força é usualmente dividida em ciclos, onde cada um tem como objetivo o desenvolvimento de uma capacidade muscular. A seqüência de ciclos mais utilizada consiste: adaptação neuro-anatômica, seguida do progressivo desenvolvimento da hipertrofia, dando seqüência ao desenvolvimento da força máxima e finalizando com o programa de potência ou de transferência de força para velocidade ou potência.
a) Adaptação neuro-anatômica: volume alto e intensidade baixa, para o preparo do sistema músculo-tendíneo suportar cargas mais intensas.
b) Resistência de força e hipertrofia: a resistência localizada e o aumento do volume muscular favorecem o ganho de força.
c) Força máxima: volume baixo e alta intensidade. Aumento do recrutamento de unidades motoras e aumento da coordenação intra e intermuscular.
d) Transferência de força ou potência: fase de transferência da força adquirida em velocidade (pliometria, velocidade, agilidade...).
Os métodos clássicos de periodização do treinamento de força aumentam progressivamente a intensidade, com pequenas variações a cada microciclo de 2 a 4 semanas. O volume de treinamento usualmente inicia alto e a medida que a intensidade aumenta, ele deve diminuir gradualmente. A diferença entre a intensidade e o volume pode se tornar proporcionalmente menor a medida que a resposta ao treinamento do atleta progride (supercompensação).
Segundo destaque da literatura, existem três subcategorias para o treinamento de força explosiva: 1) Treinamento de taxa de produção de força; 2) Treinamento de aceleração; e 3) Treinamento pliométrico. A seguir descrevo resumidamente a idéia de cada subgrupo.
Renato Lotufo - médico fisiologista
Fonte: Labirinto do Corpo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Treinamento - carga de treino

­A expressão “carga de treino” significa uma atividade funcional adicional do organismo em relação ao nível de repouso ou inicial, causada pela execução de exercícios de treino e pelo grau das dificuldades que vão sendo vencidas no processo.

O nível das cargas de treino tende a aumentar a medida que aumenta o grau de preparação do atleta, sendo que há cargas de efeito de desenvolvimento que resultarão em consideráveis modificações graduais no caráter funcional e estrutural e há cargas estabilizadoras, cujo principal efeito é fixar e consolidar as reestruturações adaptativas alcançadas. Procure identificar essas diferenças no seu treinamento e tenha paciência na sua evolução, ela vai acontecer.

A magnitude de uma carga de treinamento resultará da sua intensidade e do seu volume. O volume de carga de treino está relacionado com a duração do seu efeito e com a quantidade totalizada do trabalho (físico e psicológico) realizado no exercício.

A intensidade da carga está ligada ao volume de esforço dispendido com a intensidade das funções e com o impacto da carga em cada momento do exercício, ou ainda, com o grau de concentração do volume do trabalho de treino em um determinado tempo.

Em geral , existe uma dependência mútua dessas duas variáveis; parece notável que quanto maior for a intensidade do exercício, menor será sua duração possível, e que quanto maior for a duração de um exercício, menor será sua intensidade, porém a totalidade das correlações
possíveis não pode ser corretamente descrita por uma única equação e a “dor de cabeça” dessa razão volume/intensidade ficará aos cuidados da sua equipe de treinadores após a liberação da equipe médica. Fique atento, pois se estes parâmetros não forem devidamente programados e monitorizados nas diferentes fases da periodização (pré-temporada, pré-competição, competição e recuperação) eventos como pico prematuro de performance, fadiga crônica ou supertreinamento podem surgir.

A periodização do treinamento é uma abordagem que divide um determinado período do treino em ciclos menores denominados mesociclos; por sua vez, estes são subdivididos em microciclos semanais. Essa compartimentalização do treinamento tenta minimizar os efeitos do supertreinamento. Tenta também modificar o foco do treinamento a longo prazo, para que o desempenho máximo venha a coincidir com a época da competição. É enfatizada não apenas a variação na carga do treinamento durante um ciclo de treino, mas também a adaptação do treino à natureza específica da modalidade esportiva e da habilidade do aprimoramento desejado no desempenho. - Dica: Aulus Sellmer.

REPOUSO

O repouso é um componente essencial do treinamento esportivo, mas somente será considerado uma parte verdadeiramente integrante do treino quando for organizado em conformidade com a periodização do dia, semana, mês e ano do esportista. O repouso não é nem excessivamente breve, nem tampouco excessivamente longo; racionalmente organizado (ativo ou passivo) assegura a recuperação da capacidade de trabalho após a aplicação de cargas, o que permite sua repetição e funciona como meio de otimização do efeito de carga. O aperfeiçoamento dos métodos de treino esportivo segue um caminho de utilização mais racional e de maior importância destacada ao repouso.
Fonte: Labirinto do Corpo

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Partes do corpo à mostra

Uma das tendências para o verão 2010/2011 é a pele à mostra. Nos desfiles de moda nacional elas aparecem através de tecidos transparentes, tela esportiva, recortes e aberturas.

Além das malhas e tecido plano foi utilizado nas coleções o plástico, que unido a outros recortes realçaram as curvas naturais do corpo.

Treinamento - Ato ou efeito de treinar

Treinar é tornar apto, habilitar, capacitar para determinada tarefa ou atividade um órgão, indivíduo ou animal para qualquer fim. O treinamento é também um método de aperfeiçoamento.

Evidencia-se uma proporcionalidade entre a qualidade e quantidade de treinamento e quantidade e qualidade de efeitos do treinamento, podendo o treinamento físico aproximar o indivíduo de seus limites de potencialidade biológica que é determinada por fatores genéticos.

O treinamento esportivo é a forma básica de preparação do atleta, seja ele profissional, amador ou recreativo. A preparação deve ser sistematicamente organizada por meio de exercícios resultantes de um processo pedagogicamente estruturado, fruto de investigação multiforme.

O treinamento do atleta é um estado dinâmico complexo que contém o treinamento esportivo com elevado nível físico, mas que se caracteriza por desenvolvimento de eficiência psicológica, biológica, metrológica e pelo grau de aperfeiçoamento das necessárias aptidões e conhecimentos técnicos e táticos das diferentes modalidades.

Os resultados esportivos do treinamento são indicadores do volume de aplicação útil dos esforços do atleta no sentido do auto-aperfeiçoamento e terminam por ser a medida do seu êxito nesse caminho.

Os resultados esportivos são também considerados indicadores evidentes da cultura desportiva da sociedade e, em certa medida, são indicadores do progresso cultural global.

No entanto a superação dos próprios resultados e o êxito esportivo não podem servir de motivação principal ou exclusiva para a prática esportiva, não existe apenas a tendência ascendente no processo do treinamento e tampouco o fim exclusivo no esporte.

O TREINADOR

Uma das tarefas mais importantes e muitas vezes muito difíceis para o treinador consiste em fazer com que o atleta compreenda com clareza
a essência da relação existente entre a magnitude de um resultado e a medida do investimento no treinamento. O desejo de resultado não deve ser transferido automaticamente para o treinamento.
O treinador é o indivíduo que dirige e orienta o treino.
O treinador é o elo de ligação na coordenação e motivação necessárias entre o indivíduo a ser treinado, você, suas aspirações e o treinamento com suas conseqüências e resultados. Assim, o seu treinador deve ser um indivíduo bem treinado e capacitado para esta importante atividade do treinamento. Procure e escolha com critério.
Fonte: Labirinto do Corpo